Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ser corrigido, pelo menos, pela inflação — com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE —, os trabalhadores terão uma correção maior dos saldos de suas contas vinculadas. A decisão valerá daqui para frente e não afetará depósitos passados. Mas afinal, como saber quanto está depositado hoje em nome do cotista?
Atualmente, valores depositados no FGTS são corrigidos mensalmente pela Taxa Referencial (TR), mais juros de 3% ao ano. A TR hoje é próxima de zero. O modelo continua, mas quando ele resultar em uma remuneração menor do que o IPCA, caberá ao Conselho Curador do FGTS determinar uma compensação.
A compensação poderá ser feita pela inflação e também por distribuição do lucro do fundo. A correção será aplicada ao saldo existente na conta a partir da data de publicação da ata do julgamento do STF.
Já o lucro é distribuído de acordo com o saldo de cada trabalhador no ano anterior.
Como consultar
A consulta do saldo pode ser feita pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do FGTS no celular. Veja como fazer:
Passo 1
Baixe o aplicativo FGTS, para IOS ou Android
Passo 2
Selecione a opção “Cadastre-se” se for seu primeiro acesso
Passo 3
- Preencha com o CPF e os demais dados solicitados, como nome completo, data de nascimento e e-mail.
- Cadastre uma senha de acesso, que deve conter apenas números.
- Para finalizar, clique no botão “Não sou um robô”.
- Em seguida, você vai receber um e-mail para confirmar o cadastro.
Passo 4
- Após finalizar o cadastro, abra o aplicativo e informe o CPF e a senha cadastrada.
- Após o login, aparecerão algumas perguntas adicionais. Basta responder.
- Por fim, leia e aceite as condições de uso do aplicativo, clicando em concordar.
- Em seguida, basta acessar o saldo.
Saque do Fundo
Os saques do fundo são permitidos apenas em determinadas situações, como demissão sem justa causa, financiamento para compra da casa própria, saque-aniversário, aposentadoria ou doenças graves.
Fonte: Extra