Segundo informações repassadas pela polícia, uma dupla de pescadores que estavam pescando no Rio Acre, realizaram um lance de tarrafa e, para surpresa de ambos, puxaram uma perna humana, na noite desta quinta-feira, 20, na Rua Baguari, do bairro Taquari, em Rio Branco. No local onde eles estavam o Rio Acre passa no fundo de uma chácara, que também funciona como oficina.
Ao perceberem que na verdade haviam pescado uma perna humana, os pescadores avisaram a Polícia Militar do Segundo Batalhão. Algumas guarnições atenderam ao chamado e, após a confirmação, o local foi isolado e preservado, em seguida, foi solicitado a presença de peritos e agentes de necropsia do IML.
Segundo as investigações da polícia, a perna humana seria de uma mulher identificada apenas por Samara, que também era usuário de entorpecentes e que estaria realizando furtos nas proximidades. A mulher havia sido avisada que se continuasse realizando furtos, seria punida.
Uma pessoa próxima da família que esteve no local de onde foi encontrado o membro, confirmou que era de Samara.
A testemunha também chegou a relatar sobre o desaparecimento de um homem, que está sumido desde a última segunda-feira, 17, e que foi visto na companhia de Samara.
As informações apontam que Samara e o homem, que não teve seu nome revelado foram vítimas do tribunal do crime por uma facção criminosa que atua no bairro. Eles teriam sido assassinados e enterrados em cova rasas, mas, o líder da facção teria dado a ordem de desenterrar as vítimas e jogar os corpos no Rio Acre.
Mas a polícia suspeita que após os dois serem mortos, também foram esquartejado e jogado em vários lugares do rio, justamente, para não serem encontrados.
Após os peritos e os agentes de necropsia recolheram o membro, identificaram que seria apenas a tíbia, fibula e o pé com os dedos, foi levado para a sede do IML onde passará por exames de DNA.
Os Bombeiros também foram acionados para realizar uma espécie de varredura no perímetros, com o objetivo de encontrar o restante dos corpos. Os procedimentos serão realizados na manhã desta sexta-feira, 21.
Policiais civis da Delegacia de Pronto Emprego e Proteção à Pessoa DHPP estiveram no local por esta sobre investigação o caso.