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Mesmo após reunião de pacificação, Bocalom e Bestene sofrem resistência no PSDB

Foto: Reprodução

A reunião entre o pré-candidato à reeleição para a prefeitura de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), com membros do PSDB, na noite desta quarta-feira, 19, parece não ter acalmado os ânimos dos tucanos, que, horas antes, haviam anunciado diálogo com o principal adversário do prefeito nas urnas, Marcus Alexandre (MDB).

A decisão do PSDB se deu em protesto contra um suposto desdém da chapa Bocalom e Alysson Bestene (PP) em sentar com o partido para dialogar sobre as eleições. Pegos de surpresa, o pré-candidato, seu vice e dirigentes do PL e do PP foram correndo ao ninho tucano para tentar resolver a situação, mas sem sucesso.

As principais lideranças do partido, como o ex-reitor Ufac, Minoru Kinpara, a ex-deputada federal Vanda Milani e o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Luiz Gonzaga, que comanda o partido no estado, sequer compareceram, deixando a reunião a cargo de articuladores políticos e pré-candidatos a vereadores.

O presidente municipal da legenda, Tadeu Coêlho, que assinou a nota de rompimento com a chapa Bocalom e Alysson, informou ser grande a resistência no partido para integrar a aliança. “Não dá pra eu dizer quantos são, mas existe resistência. Bocalom não tem a maioria”, disse, ao site ac24horas, instantes após a reunião.

Porém, nem tudo está perdido na possível aliança entre os tucanos e o prefeito. Após a visita de Bocalom, a sigla prometeu reunir novamente seus quadros para decidir em definitivo se subirá ou não no palanque do PL e PP. Paralelo a isso, deve manter o diálogo com o MDB para ter todas as cartas na mesa antes de tomar a decisão.

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