A semana começa com a expectativa para a escolha do vice na chapa de Marcus Alexandre. Os 10 partidos que compõem a base de aliança do emedebista têm até esta sexta-feira, 5, para convencerem o pré-candidato a apostar nos nomes indicados por eles. Algumas opções, no entanto, têm mais peso que outras. Parece ser o caso de Marfisa Galvão, do PSD.
Força
A ex-deputada federal é esposa de ninguém menos que o senador Sérgio Petecão, que, em 2020, foi um dos principais responsáveis pela vitória de Tião Bocalom, hoje no PL.
Deu o sangue
Na época, a militância do PSD deu o sangue na campanha, enquanto o então partido de Bocalom, o PP, estava dividido entre seu candidato e a principal adversária dele, Socorro Neri.
Escanteio
Após a vitória, vieram as rusgas entre o prefeito e Petecão. Marfisa, eleita vice de Bocalom, foi posta para escanteio e passou, em 2023, a exercer o mandato por mera formalidade.
Ela de novo
Com a aproximação das novas eleições municipais, o PSD migrou para a maior chapa de oposição a Bocalom e resolveu apostar novamente no nome de Marfisa para vice.
Disputa
O casal veio forte na disputa pela vaga, mas não está isolado. O PSB, do ex-deputado estadual Jenilson Leite, também quer o espaço e tem demonstrado certa intransigência.
Incômodo
À coluna, Marfisa Galvão revelou haver incômodo no PSB após o nome dela ganhar força ao longo da pré-campanha, o que teria levado os socialistas a sinalizarem recuo no apoio a Marcus.
Agoniadas
“Todos os partidos indicaram alguém e estão só aguardando a palavra final do MDB. Mas, algumas pessoas são mais agoniadas que outras e estão incomodadas com a gente”, desabafou.
Confissão
Marfisa, que não tem papas na língua, citou Jenilson como o principal insatisfeito com o destaque que o PSD vem ganhando no arco de alianças em torno de Marcus Alexandre.
Nas ruas
Segundo ela, o partido de Petecão já entrou de cabeça na pré-campanha e promete colocar toda a militância nas ruas, como em 2020 – só que, desta vez, para eleger o ex-petista.
Gostinho de ‘quero mais’
Galvão defende o próprio nome para poder fazer, na gestão, o que não conseguiu enquanto vice de Bocalom: “Ficou um gostinho de ‘quero mais’ e a vontade de concluir, de fato, o mandato”.
“Boa amizade”
“Tenho uma boa amizade com o Marcus, que sabe do meu desejo de continuar trabalhando para dar seguimento a projetos que iniciamos, por exemplo, na Assistência Social do município”, reforça.
Será?
Ela afirma, ainda, que torce pela permanência do PSB na aliança e diz que sua vontade maior é eleger Marcus Alexandre prefeito, “não importa quem seja o vice na chapa”.
Quarta candidatura?
O anúncio da decisão do MDB está marcado para este sábado, 6. A depender da escolha, é possível que uma quarta chapa surja de última hora para disputar o pleito: a do PSB. Resta esperar.