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Acessos maliciosos são 7% do tráfego na web

As atividades maliciosas somam 7% do tráfego total na web. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pela Cloudflare. O número representa um aumento de um 1% em relação ao mesmo estudo de 2023. Para a companhia, as guerras entre Rússia e Ucrânia, Israel e Hamas e as eleições no geral são a possível causa desse crescimento de atividades maliciosas. Para a empresa de segurança, esse contexto faz com que grupos hackers ligados a governos fiquem mais ativos. Vale lembrar que em 2024 há eleições municipais no Brasil, eleições presidenciais nos EUA e recentemente houve eleições parlamentares na França e Reino Unido, para citar alguns exemplos.

Ainda de acordo com a Cloudflare, os ataques DDoS são os mais comuns contra serviços web e seu volume aumentou entre fevereiro e março de 2024. DDoS significa Distributed Denial of Service, ou ataque distribuído de negação de serviço. É um tipo de ataque virtual em que um invasor tenta sobrecarregar um servidor, site ou rede com tráfego malicioso da Internet.

O objetivo é tirar um site ou um serviço online do ar. De acordo com Cloudflare, cerca de 4,5 milhões de ataques DDoS únicos foram menos intensos apenas no primeiro trimestre de 2024. Esse número representa 32% de todos os ataques combatidos pela empresa em 2023. Nesse ritmo, o ano de 2024 pode superar com sobras a marca desse tipo de invasão. Ainda assim, o maior risco para a cibersegurança é a rapidez em atacar falhas “dia-zero”. Trata-se um ataque cibernético que explora uma vulnerabilidade de segurança em software, hardware ou firmware de computador que ainda não foi corrigida. O termo “dia-zero” refere-se ao fato de que o fornecedor ou desenvolvedor do software só acaba de conhecer a falha, o que significa que tem “zero dias” para a corrigir.

Falhas do tipo dia-zero, ou zero day, recebem este nome devido a sua gravidade. O problema é tão perigoso que exige da empresa uma correção imediata, no “dia zero” em que se soube da falha.

Por Extra

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