O aumento de casos de coqueluche na Europa no primeiro semestre deste ano acendeu um alerta transcontinental.
De acordo com o Centro Europeu de Controle e Prevenção das Doenças (ECDC, na sigla em inglês), somente nos três primeiros meses deste ano, foram registrados na União Europeia mais de 32 mil casos da doença, frente aos pouco mais de 25 mil registros do ano passado inteiro.
Na semana passada, a agência de saúde francesa Santé Publique emitiu um relatório afirmando que os indicadores de vigilância confirmam “uma situação epidêmica estabelecida no território”.
A agência alerta para o fato de que a magnitude do pico e a duração do ciclo epidêmico não podem ser previstos e pede “vigilância acrescida” durante os Jogos Olímpicos de Paris, que começarão em 26 de julho.
Em abril, a França registrou 1.400 casos da doença. Ao passo que, em maio, o número já havia mais que dobrado, para 3.000, de acordo com um comunicado do Instituto Pasteur.
Esse crescimento dos casos na Europa, que vem sendo percebido desde o ano passado, sinaliza que “situação semelhante poderá ocorrer no Brasil dentro de pouco tempo”, segundo nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde no início de junho.
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