O desmatamento no Acre voltou a apresentar alta. Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) mostram que a área desmatada no Acre em junho foi de 32 quilômetros quadrados.
O número representa uma alta de 68% se comparado ao mês de junho de 2023, quando foram registrados 19 km² de derrubada da floresta no estado acreano.
Conforme o monitoramento do Imazon, a destruição acumulada no período de janeiro a junho deste ano foi de 47 km². No mesmo período no ano passado, o acumulado estava em 44 km² de área desmatada. Ou seja, uma alta de 6,8%.
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área de 9 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão).
O levantamento mensal do Imazon apontou que o Acre tem três unidades de conservação na lista das 10 mais destruídas da Amazônia Legal. Entre elas a Resex Chico Mendes, em 7º lugar no ranking, a FES do Rio Gregório, em 8º, e a FES do Antimary, na 9ª posição.
Os dados mostram ainda que, no acumulado de agosto de 2023 a junho de 2024, o estado acreano registrou 247 km² de desmatamento. O número é 48% menor que o registrado entre agosto de 2022 e junho de 2023, que foi de 477 km² de área devastada.
Amazônia Legal
Em junho de 2024, o SAD detectou 398 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, um aumento de 10% em relação a junho de 2023, quando o desmatamento somou 361 quilômetros quadrados.
O desmatamento detectado em junho de 2024 ocorreu no Amazonas (35%), Pará (26%), Mato Grosso (15%), Acre (8%), Rondônia (7%), Maranhão (7%), Roraima (1%) e Tocantins (1%).