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Após audiência pública, Acre e mais 7 estados devem receber unidades da Sudam

O Acre deve receber uma unidade da a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Pelo menos, é o que ficou decidido após audiência pública realizada na terça-feira, 9, na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado Federal. O evento contou com a participação do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, e do superintendente da Sudam, Paulo Rocha.

A Sudam é uma autarquia vinculada ao MIDR, com sede em Belém do Pará – o único estado da Amazônia Legal que, atualmente dispõe de um escritório da instituição. A ideia da reunião é instalar mais unidades, além do Acre, no Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, considerando as riquezas naturais com diferentes biomas, a diversidade econômica, sociocultural, étnica e o potencial geopolítico e estratégico da região.

O pedido para a audiência pública foi apresentado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC). Para ele, a Sudam desempenha um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. “A reestruturação da Sudam é necessária para modernização, eficiência, foco em sustentabilidade e melhorias nos serviços prestados aos estados do Norte. Neste sentido, é importante debater a reinstalação dos escritórios regionais para garantir que a Sudam continue a cumprir seu papel estratégico na promoção do desenvolvimento sustentável do Norte do Brasil”, disse o senador no requerimento.

Durante a reunião, foi constatado que o órgão carece de recursos, vez que são 23 milhões de habitantes na Amazônia Legal que buscam a igualdade de oportunidades e autonomia por meio do planejamento, articulação e fomento de políticas públicas.

No encontro, Waldez Góes reforçou aos parlamentares sobre a necessidade de se voltar as atenções à região. “O presidente Lula recomendou e tem compromisso integral com o desenvolvimento regional e intrarregional, proporcionando a inclusão de todos nesse processo”, explicou, acrescentando ainad que A Sudam, atualmente, tem menos trabalhadores do que tinha quando foi criada, na década de 1960. “Chegou a hora de estruturar os programas executivos para desenvolver a Amazônia, alinhados à Política Nacional de Desenvolvimento Regional e ao Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia”, afirmou.

Além disso, Góes reiterou que a Sudam foi desmobilizada por muito tempo. “A última obra realizada pela autarquia, há 20 anos, ocorreu quando eu era governador do Amapá. A Sudam não tem como promover mais obras, mas os parlamentares podem destinar recursos. Com a reestruturação, nós vamos dar um salto e levar mais desenvolvimento para a região”, destacou.

Com informações do Governo Federal

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