“Recebemos [o salário] apenas após a veiculação da reportagem, porque se não, não aconteceria isso”. Esta é mais uma denúncia, feita, desta vez, na última semana, em relação à Empresa Ricco, responsável pelo transporte público da capital acreana. O funcionário – que optou por ter a identidade ocultada por medo de represálias – reiterou que a situação é corriqueira.
Aparentemente, este não seria o único problema da empresa. Isto porque ainda na segunda-feira, 8, um dos ônibus foi autuado, no Terminal Urbano de Rio Branco, e removido ao pátio do Detran por documentos atrasados, desde 2022.
Além dos documentos atrasados, a empresa é acusada de não pagar o salário em dia, não pagar horas extras, depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de forma tardia e outras irregularidades.
Ainda segundo o denunciante, caso haja demissão, é necessário se manter em silêncio. “Se nos reclamarmos ou denunciarmos, ficamos fora da escala, e até somos demitidos”, acrescenta, informando ainda que o sindicato da categoria seria conivente com a empresa. “Quis desabafar, pois não aguento mais. Estamos indignados”.
A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para a defesa.