O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (10/7), que incluiu os medicamentos para o tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite no programa Farmácia Popular. Isso significa que, agora, os remédios podem ser retirados de graça pela população.
Segundo a pasta, a expectativa é que cerca de 3 milhões de pessoas que utilizam o programa sejam impactadas pela decisão.
Com a medida, os usuários devem economizar até R$ 400 por ano. Após a inclusão dos remédios, o programa passa a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita.
Gratuitos e não gratuitos
O programa oferta 41 itens, entre fármacos, fraldas e absorventes e, até a implementação dessa medida, somente medicamentos indicados para pessoas com diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais eram gratuitos.
Para os outros — não gratuitos —, o Ministério da Saúde pagava até 90% do valor de referência dos medicamentos e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia.
20 anos da Farmácia Popular
A inclusão dos novos medicamentos foi adotada em comemoração aos 20 anos do programa, criado em 2004 durante o primeiro governo Lula (PT), e relançado em junho do ano passado, com a ampliação da cesta de itens gratuitos.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, em duas décadas, cerca de 70 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa.