O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) indeferiu a liminar pedida pela quadrilha junina Pega-Pega em relação à perda de ponto, que tirou a liderança do campeonato do grupo. As informações foram repassadas pela presidente da Liga das Quadrilhas, Maria Francilene, no início da tarde desta terça-feira, 23.
Francilene reforçou entender a frustração do Pega-Pega, mas destacou que as regras precisam ser seguidas. “A gente sabe, eles se preparam o ano inteiro, é uma noite importante. Mas, infelizmente, um regulamento foi ferido”, disse.
A presidente ainda lembrou que esta não é a primeira vez, e que o grupo que – agora – é o campeão, o Malucos da Roça, também já foi desclassificado em situações semelhantes.
“Nós entendemos a dor, entendemos a situação, e queremos apenas amenizar tudo isso. E fazer com que a cultura não morra, que as quadrilhas continuem abrilhantando a nossa vida. Infelizmente, foi uma parte quebrada”.
Versão do grupo
A reportagem entrou em contato com um dos integrantes do grupo Pega-Pega, que não quis se identificar.
Segundo o mesmo, o que o grupo defende é que, além de não ter tido o direito de defesa, o artigo 14 no qual foram penalizados fala que “cada quadrilha junina disporá de até 25 pessoas na sua equipe de apoio/produção, desde que estejam devidamente identificados com camisa, colete ou camiseta no espaço da arena de dança e/ou concentração.
“Elas poderiam estar distribuídas de acordo com a necessidade de cada grupo. Por exemplo: produção, apoio, diretoria. Houve um problema de interpretação”, finalizou.