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Casa de Farinha da Unidade Penitenciária de Cruzeiro do Sul passa por reforma

Casa de Farinha da Unidade Penitenciária de Cruzeiro do Sul passa por reforma

A cidade de Cruzeiro do Sul é famosa pela Farinha de Cruzeiro. Mantendo a tradição de uma farinha famosa em todo o estado do Acre e até fora dele, a Unidade Penitenciária Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, conta com uma casa de farinha, onde os reeducandos podem trabalhar na produção e ter a oportunidade de remir pena. O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) está reformando o espaço, para garantir melhorias no local.

O chefe da Divisão de Estabelecimentos Penais de Cruzeiro do Sul, Elves Barros, explica que o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) aprovou um projeto para uso de verba das penas pecuniárias, o que possibilitou a reforma. “Nós temos aqui a reforma da nossa casa de farinha, aqui onde sai a produção, uma boa produção, onde nós angariamos recursos para a unidade e temos vários detentos trabalhando, fazendo remissão de pena. Fizemos um projeto que foi aprovado pela verba das penas pecuniárias, o Judiciário nos dando esse apoio, e aqui nós vamos poder ter um ambiente melhor”.

Casa de Farinha da Unidade Penitenciária de Cruzeiro do Sul passa por reforma
Casa de Farinha da Unidade Penitenciária Manoel Neri da Silva passa por reforma. Foto: Elves Barros/Iapen

O espaço funciona há décadas, e passou por um processo de industrialização em 2020. Anteriormente, toda a produção era feita de forma manual. Agora, as melhorias devem focar na parte estrutural, pois o espaço conta com uma estrutura antiga e que estava deteriorada.

Casa de Farinha da Unidade Penitenciária de Cruzeiro do Sul passa por reforma
Estrutura da Casa de Farinha da Unidade Penitenciária de Cruzeiro do Sul é reformada com verba das penas pecuniárias. Foto: Elves Barros/Iapen

Antes da reforma, a Casa de Farinha contava com 21 reeducandos trabalhando na produção de farinha, mas possuía capacidade para 30 trabalhadores. Quando em funcionamento, a produção de farinha chega a 30 sacas por semana, e essa produção atende aos próprios funcionários da unidade e ao comércio local. Todo o dinheiro arrecadado é utilizado para compra de materiais de trabalho, além de ser utilizado na manutenção da unidade.

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