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Saiba quais são as cidades com pior qualidade de vida no Brasil

Foto: Reprodução

Um estudo baseado no bem-estar da população brasileira, a partir de dados oficiais, analisou todas as regiões do Brasil e elencou as 10 cidades com pior qualidade de vida no país. O Índice de Progresso Social Brasil (IPS) realizou uma avaliação além do contexto econômico dos municípios.

Veja as 10 cidades com melhor qualidade de vida no Brasil

Todos os 10 municípios com pior qualidade de vida ficam na Região Norte do Brasil. A pior nota foi de Uiramutã, no extremo norte de Roraima. A cidade é o que tem a maior proporção de população indígena no Brasil. O IPS não mede indicadores indígenas, o que pode explicar a posição dela no ranking.

Confira as 10 cidades com pior qualidade de vida no Brasil:

  1. Uiramutã (RR)
  2. Alto Alegre (RR)
  3. Trairão (PA)
  4. Bannach (PA)
  5. Jacareacanga (PA)
  6. Cumaru do Norte (PA)
  7. Pacajá (PA)
  8. Uruará (PA)
  9. Portel (PA)
  10. Bonfim (RR)

Metodologia

O levantamento aplicou pela primeira vez o Índice de Progresso Social (IPS), metodologia internacional que avalia a qualidade de vida das cidades, além do contexto econômico.

O IPS Brasil é uma ferramenta de gestão territorial baseada em dados públicos que identifica e apresenta, em uma mesma escala, se as pessoas têm o que precisam para prosperar, desde necessidades básicas, como abrigo, alimentação e segurança, até se têm acesso à informação e comunicação, e se são tratadas igualmente, independentemente de gênero, raça ou orientação.

O estudo filtrou mais de 300 indicadores até chegar a 53, entre órgãos oficiais e de institutos de pesquisa, como Conselho de Justiça, MapBiomas, Anatel, DataSUS e CadÚnico. O MapBiomas foi o único órgão que produziu dados inéditos, sobre áreas verdes e disponibilidade de praças.

O IPS Brasil é dividido em três indicadores essenciais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Cada dimensão tem quatro componentes e forma a média final. Mas cada item é formado de três a cinco indicadores, com pesos entre eles.

Fonte: Metrópoles
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