Em alusão à Quinzena da Mulher Negra, comemorada anualmente em julho, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realizou o lançamento do Seminário Tecendo Juntas: Troca de Saberes entre Mulheres Negras e Indígenas, na manhã desta terça-feira, 16, no auditório da Prefeitura de Assis Brasil.
“A Secretaria da Mulher tem trabalhado na construção de políticas públicas e promove esse importante espaço de discussões democráticas. Esta é uma atividade do Plano Plurianual 2024/2027, do programa Mulher Transversalidade e Força Feminina, voltado para as mulheres negras e indígenas do Acre. Esse projeto visa suprir as necessidades e consolidação de direitos dessas mulheres”, explicou a titular da pasta, Márdhia El-Shawwa.
O evento reuniu mulheres de diferentes etnias para celebrar e promover a visibilidade da mulher negra e teve como objetivo garantir a formação e troca de saberes entre as mulheres, povos originários e comunidades tradicionais, fortalecendo e ampliando a formulação e execução das políticas públicas e o exercício dos direitos das mulheres, com enfoque no enfrentamento a todos os tipos de violência, na participação e inclusão, no reconhecimento do trabalho e na autonomia social, política e econômica das mulheres negras e indígenas do estado.
“Excelente encontro; conseguimos trocar saberes, experiências, vivências e articular mais melhorias para as nossas mulheres negras e indígenas. Me sinto muito honrada em ver que a abertura desse valioso projeto ocorreu aqui em Assis Brasil”, disse a secretária Municipal da Mulher de Assis Brasil e também representante da Associação de Mulheres Negras do município, Ruth Oliveira.
A presidente da Organização de Mulheres Indígenas e Não Indígenas de Assis Brasil, Maria Rosângela Chagas, salientou a importância de promover lugares de fala e contato direto com esse público, também nos municípios do interior. “Agradeço imensamente ao governo do Acre, em nome da Secretaria de Estado da Mulher, por ter trazido esse seminário tão importante para as nossas mulheres. Visto que as mulheres indígenas e negras são as mais violadas, trocar experiências, vivências e saberes com elas é de grande valia”, destacou