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Acusado de mandar matar ex-prefeito de Plácido de Castro é solto e vai cumprir medidas cautelares

Cármelio da Silva Bezerra, empresário acusado de ser um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon de Barros, conseguiu habeas corpus e foi solto na segunda-feira, 29. Bezerra, que estava preso desde dezembro do ano passado, deve agora cumprir medidas cautelares.

O ex-prefeito foi morto em 20 de maio de 2021, quando dois homens teriam se aproximado do político e o executado. O caso ocorreu no bairro Santa Inês, no Segundo Distrito. Barros estaria parado próximo ao Batalhão do Trabalho dentro do veículo quando foi surpreendido pelos dois criminosos, que desceram da motocicleta e executaram o ex-prefeito.

Em março, o empresário já havia pedido o habeas corpus a justiça, mas teve o recurso negado.

A decisão – de dois dos desembargadores Denise Bonfim e Samuel Evangelista –  diz que segundo “o princípio da presunção de inocência e da consequente excepcionalidade da prisão antecipada, a custódia cautelar, ou seja, a prisão, somente deve persistir em casos em que não foi possível a aplicação de medica cautelar diversa”.

O caso do assassinato do ex-prefeito já foi encerrado pela Polícia Civil e conta com mais cinco réus, que estão presos. O julgamento ainda não foi marcado.

Quem são os réus?

Um outro nome é apontado também como mandante do crime: Liomar de Jesus Mariano. Eles também podem responder por coação no curso do processo.

Além deles, os apontados por contratar os executores são Clebson Rodrigues do Nascimento e Weverton Monteiro de Oliveira; o responsável por repassar informações sobre o ex-prefeito e preparar a emboscada foi Antonio Severino de Souza.

Também são apontados João da Silva Cavalcante Junior – o condutor da motocicleta; e Sairo Gonçalvez Petronilio, o executor do disparos. Os últimos ainda responderão por homicídio por motivo torpe e com recurso que dificultou defesa da vítima.

 

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