A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz), deu continuidade, na última quinta-feira, 25, ao desdobramento da Operação Jackpot, originada a partir da análise de celular de influenciadores. Na atuação, foram realizados quatro mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em Rio Branco.
Nesta atuação, em específico, os alvos eram administradores de grupos de WhastApp que continuaram a fazer divulgações proibidas pela justiça.
Também na quinta-feira, a Defaz focou na sonegação de impostos que superam R$ 7 milhões, contando com o apoio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, três em Rio Branco e um em Curitiba. Em Rio Branco, os mandados foram cumpridos em duas residências de sócios da empresa e em um escritório de contabilidade. Em Curitiba, o cumprimento ocorreu na residência do sócio responsável pela empresa na época dos fatos.
As investigações da polícia judiciária revelaram que uma empresa do ramo de postos de combustíveis adquiriu combustível sem a devida documentação fiscal e sem o recolhimento do ICMS-ST. Durante o procedimento fiscal, foram identificados documentos, Livro de Movimentação de Combustível (LMC), que indicavam crime contra a ordem tributária. Os registros de informações nos livros físicos (LMC) mostraram inconsistências significativas nos lançamentos, com o objetivo de ocultar estoques negativos.