O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou, nesta terça-feira, 30, que se sentiu um “mártir do direito” ao trocar a abertura das Olimpíadas de Paris pela agenda que cumpriu no Acre na semana passada.
A declaração foi dada em evento no Rio de Janeiro, na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Barroso foi convidado para a cerimônia de abertura dos jogos olímpicos, porém, já tinha agenda marcada em escolas públicas do Acre e Rondônia, onde palestrou sobre temas como democracia, inteligência artificial, mudanças climáticas, entre outros.
“Eu tinha um convite para ir na abertura das Olimpíadas de Paris, mas eu tinha mesmo me comprometido a ir a Rio Branco, no Acre, e a Porto Velho, aproveitando o recesso para encontrar juízes, e eu sempre visito escolas públicas, e eu não quis desmarcar. Me considerei um pouco um mártir do direito”, disse o ministro.
Em sua passagem pelo estado, ele recebeu das mãos do governador Gladson Cameli (PP) e de desembargadores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) duas das mais altas honrarias concedidas pelos poderes Executivo e Judiciário locais.