As religiões de matrizes africanas em Rio Branco reagiram ao projeto de lei que prevê a inclusão da Bíblia como livro paradidático nas escolas municipais. O PL tramita na Câmara de Vereadores e foi apresentado pelo pastor e parlamentar Arnaldo Barros, do Podemos.
Por meio de sua federação, a Feremaac, as denominações religiosas de matrizes africanas denunciam que a proposta viola a laicidade do estado, um princípio básico da democracia, e defendem um ensino inclusivo que respeite todos os tipos de fé.
“Argumentos como a maioria cristã da população e a presença histórica da religião nas escolas não justificam a imposição de uma única fé no ambiente escolar. Promover apenas uma religião nas escolas públicas desrespeita outras crenças e fere a liberdade religiosa”, informa uma nota de repúdio emitida nesta quinta-feira, 11, pela Feremaac.
A federação defende ainda a existência de um modelo educacional que valorize o conhecimento sobre diversas religiões, “promovendo compreensão e respeito mútuo, formando cidadãos conscientes e tolerantes”.
Leia a íntegra da nota: