Apesar de uma pequena redução em maio, a inadimplência no Brasil atingiu 72,5 milhões de consumidores. Em todo o país, 44% da população está no vermelho, com dívidas em atraso, como mostram dados da Serasa. Principalmente para esse grupo – mas também para quem está endividado, mas com débitos ainda em dia –, renegociar o que está pendente é fundamental para reorganizar o orçamento.
Segundo o Mapa da Inadimplência do bureau de crédito, bancos e cartões (29,07%) seguem como principais vilões, seguido pelas contas básicas de água, luz e gás natural (22,13%). O segmento de serviços representam 11,86% das dívidas, atrás das financeiras, com 17,54%.
– Estar consciente dos compromissos é passo fundamental para manter uma jornada financeira mais saudável, ciente do próprio histórico de crédito e das dívidas existentes em seu nome. Só assim é possível estabelecer um planejamento para regularizar as contas em aberto – analisa a gerente da plataforma Serasa Limpa Nome, Aline Maciel.
Professora de Ciências Contábeis do Ibmec-RJ, Gecilda Esteves também analisa que o primeiro passo deve ser um diagnóstico franco do orçamento e, a partir daí, pensar nas alternativas.
Na hora de renegociar, ela orienta que devem ser priorizadas dívidas maiores e aquelas com pagamento em débito automático, “já que podem garfar uma proporção alta da renda mensal”.
– E não adianta só buscar o banco e fechar o acordo. Precisa saber quanto se ganha, quanto se gasta, e entender se a renegociação vai caber no orçamento, observando taxa de juros e o prazo – afirma.
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