O réu Gabriel Lima de Almeida, acusado de matar a ex-mulher Luzivânia Araújo Freitas, de 26 anos, em maio do ano passado, em Rio Branco, teve a prisão preventiva mantida pela Justiça do Acre. A decisão é do juiz Alesson Braz, da 2º Vara do Tribunal do Júri e Auditorial Militar.
Luzivânia dormia em uma cama com as filhas de 7 e 4 anos quando foi assassinada com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral.
De acordo com as investigações, o casal estava em processo de separação, e o homicídio teria sido motivado pela não aceitação do fim do relacionamento por parte do acusado. Logo após o crime, Gabriel Lima de Almeida se entregou na sede do 1° Batalhão da Polícia Militar, portando a arma de fogo utilizada no homicídio.
Para o magistrado, a situação processual está em ordem e não há fato novo que elimine os elementos que autorizaram a prisão preventiva. Ainda na decisão, Alesson Braz determinou que a prisão deve ser reavaliada no prazo de 90 dias.
Gabriel Lima de Almeida responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, e porte ilegal de arma de fogo.
A denúncia do Ministério Público contra ele foi aceita em julho do ano passado e ele foi pronunciado a ir para júri popular em março deste ano. Ainda não há data marcada para o julgamento.