Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o número de focos de calor no Acre aumentou em 71% comparando o período de janeiro a 25 de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado.
O levantamento mostra que, no ano passado, eram 1.199 focos de queimadas neste período; neste ano, o número saltou para 2.050.
O aumento expressivo de queimadas ocorre em meio à seca extrema que o Acre enfrenta, falta de chuvas e baixa umidade do ar. A qualidade do ar também é afetada. Nesta segunda-feira, 26, a capital acreana chegou a registrar níveis de poluição quase quatro vezes acima do aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Somente no mês de agosto, entre os dias 1 e 25, o estado acreano registrou 1.310 focos de incêndio, segundo os dados do Inpe. Esse número é 37,6% maior que no mesmo período no ano passado, quando tinham sido registrados 952 focos.
Entre as cidades com maiores números de queimadas em agosto estão:
- Feijó – 331 focos
- Tarauacá – 206 focos
- Cruzeiro do Sul – 173 focos
- Manoel Urbano – 129 focos
- Rio Branco – 99 focos
- Sena Madureira – 71 focos