Um estudo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra o Acre como a economia menos inovadora do Brasil.
Para chegar a essa conclusão, o órgão avaliou sete pilares, que formam o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid). A nota do estado foi a menor do país, com apenas 0,111, de uma escala que varia de 0 a 1. São Paulo lidera com Ibid de 0,891.
Entre os critérios analisados estão:
– infraestrutura;
– instituições;
– capital humano;
– economia;
– negócios;
– conhecimento e tecnologia; e
– economia criativa.
Em infraestrutura e economia criativa, o Acre teve o menor desempenho do Brasil, ficando na última posição. No quesito economia, os acreanos alcançaram a terceira pior colocação, enquanto que em instituições e capital humano, a quarta pior.
Apenas sete estados são melhores que o Acre em conhecimento e tecnologia. Já o pilar em que o estado teve o melhor desempenho foi em negócios, onde ocupa a 16ª colocação no ranking.
Conforme gráfico abaixo, apenas sete unidades federativas conseguiram alcançar a média nacional. Nenhuma delas é da região Norte, que possui o maior número de estados nas piores colocações.
Ibid
Esta é a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid). De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), o estudo visa contribuir para a orientação de políticas públicas e estratégias corporativas para as área analisadas.
“O Índice constitui um mapa completo e atual da inovação no Brasil, revelando o desempenho dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) nas 27 Unidades da Federação (UFs) e nas cinco regiões, por meio de um indicador sintético oficial”, informou o Inpi.