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Piloto morto em queda de avião não estava escalado para voo, diz amigo

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um amigo do piloto morto na queda do avião da VoePass em Vinhedo, no interior de São Paulo, na tarde dessa sexta-feira (9/8), contou que Danilo Romano não estava escalado para trabalhar no dia do acidente. O voo que saiu de Cascavel, no oeste do Paraná, voava em direção ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Todas as 62 pessoas a bordo morreram.

Guilherme Baccar, amigo do piloto disse ao programa Brasil Urgente que o amigo estava de folga. “Na terça ele me mandou a escala dele, ele não estava escalado nesse voo, estava de sobreaviso e acionaram ele para que ele fosse convocado para este voo e aconteceu o que aconteceu”, contou.

Baccar afirmou que tinha recebido a escala do mês de Danilo. “Ele me mandou a escala do mês para tentar marcar alguma coisa, porque mesmo que a gente more perto, o encontro era difícil. Hoje não era o dia dele estar pilotando, chamaram ele e aconteceu essa tragédia”, lamentou.

“Ele estava feliz que havia sido promovido e virado comandante, ele fazia um trecho para o interior, então a gente falava disso, ele cada hora estava em um canto do Brasil. Estávamos combinando de sair e não deu tempo”, disse sobre o amigo.

Homenagem da ex

Em seu perfil em uma rede social, Danilo Romano ressaltava ter mais de dez anos de experiência na indústria da aviação, tendo voado em vários tipos de aeronaves, em rotas nacionais e internacionais. O piloto destacava ter entre suas principais competências a aviação comercial, pilotagem e segurança de voo.

Ele tinha 35 anos e começou a carreira como copiloto de A320 na Avianca. Danilo estava na VoePass há um ano e dez meses, onde entrou como copiloto e foi promovido a comandante em julho do ano passado.

Em junho, ele concluiu uma pós-graduação latu sensu em gestão de segurança de voo na faculdade Unyleya.

A influenciadora Débora Stein usou as redes sociais para homenagear o ex-namorado: “Precisava dizer o quanto o Danilo sempre foi competente e excelente na sua profissão. Um piloto excepcional, que, sem dúvidas, deve ter feito de tudo e mais um pouco para tentar salvar esse avião”, escreveu.

Por: Metrópoles

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