Levando entretenimento, formação e cultura, o Grupo de Extensão e Pesquisa em Artes Cênicas Nóis da Casa recebe, na capital acreana, o coreógrafo baiano Victor Hugo Paiva. A proposta é realizar uma residência de dança voltada aos profissionais do grupo.
A residência começou no dia 10 de agosto e segue até o próximo domingo, 25. Na oportunidade, o representante do ponto de cultura virtual apresentará para os artistas locais a Stage Pluss, que nasceu em Salvador, em 2021, com a proposta de ser uma plataforma de streaming voltada para entretenimento e cultura.
“Nossas expectativas são as melhores, especialmente por podermos realizar troca de experiências com a professora Valeska Alvin, uma artista incrível que está a frente do Nois da Casa”, esclarece Paiva, ressaltando que o intercâmbio entre a Bahia e o Acre ocorreu anteriormente, durante a última edição do Bahia Dança.
No Acre, os artistas Valeska Alvin e Felipe Barbosa serão anfitriões. “E apresentarão a plataforma aos artistas de Rio Branco e outras regiões, de modo que possam ter os espetáculos regionais dentro dos catálogos assim que a plataforma estiver operando para o grande público”, esclarece Victor.
Sobre a Stage Pluss
O ano era 2021 e o temor de uma pandemia que se intensificava pairava sobre as pessoas, determinando mudanças significativas na forma de garantir entretenimento e consumir cultura. Surgia nesse cenário a Stage Pluss. A proposta inicial era que a plataforma acolhesse a produção de artes cênicas e a dança, exatamente igual aos demais serviços de streaming disponíveis no mercado, com produtos gratuitos e outros voltados apenas para os assinantes. Em pouco tempo, a presença de outras linguagens e conteúdos mostrou que o projeto precisava crescer.
“Conseguimos manter uma ponte com sete estados brasileiros e diversos artistas de diferentes linguagens artísticas. Mas, para isso, precisávamos de um suporte maior, em todos os sentidos, inclusive de uma desenvolvedora”, conta o idealizador da proposta, o coreógrafo Victor Hugo Paiva.
Em 2023, o projeto precisou fazer uma pausa para que o negócio pudesse abrigar as ideias e propostas que surgiram a partir daí. O tempo para refazer a ideia foi o timming perfeito
para que o projeto pudesse ganhar novos parceiros e conquistar uma nova perspectiva, dessa vez, além da dança e artes cênicas, a Stage percebeu que tinha como missão desenvolver, propagar, divulgar, estudar, desenvolver produtos culturais e que a plataforma seria o palco ideal para abrigar essa produção.
“ Stage virou um ponto de cultura virtual e, em 2021, não estávamos preparados para a dimensão que o projeto tomou. Esse crescimento nos levou a um esgotamento e a necessidade de redimensionar nosso trabalho”, esclarece a sócia da Stage, a dançarina e contadora Mila Cardoso.
“Preferimos esperar que conseguíssemos um novo aporte para voltar com uma plataforma nova e novos artistas, além daqueles que já são nossos parceiros. Assim, as atividades voltam em janeiro de 2025, completamente repaginada”, confidencia Victor.