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Policial penal acusado de matar jovem na Expoacre vai a júri popular

Nonato segue preso - Foto: Cedida

A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco pronunciou o policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto a júri popular pela morte do jovem Wesley Santos da Silva, durante a Expoacre, em agosto do ano passado.

O acusado responde pela morte de Wesley Silva e também por tentativa de feminicídio e importunação sexual contra a namorada do jovem, Rita de Cássia.

Ainda na decisão de pronúncia, o juiz Robson Ribeiro manteve a prisão preventiva de Raimundo Nonato.

O réu foi denunciado pelo Ministério Público em outubro do ano passado, a denúncia foi recebida no mesmo mês pela Justiça. A primeira audiência de instrução e julgamento foi realizada em 3 de abril deste ano, onde foram ouvidas parte das testemunhas.

Já no dia 5 de junho deste ano, a 1ª Vara do Tribunal do Júri realizou a segunda audiência de instrução, com oitivadas demais testemunhas e o interrogatório do réu.

Encerrada a instrução, a defesa do policial penal pediu pela revogação da prisão preventiva, para que ele respondesse ao processo em liberdade. No entanto, o MP-AC manifestou-se pela manutenção da prisão e pela pronúncia do réu a júri.

O réu confessou ser o autor dos disparos, não restando dúvidas quanto à autoria dos fatos. A confissão foi corroborada pelos depoimentos das testemunhas. A tese de legítima defesa apresentada pelo acusado, contudo, não se encontra suficientemente consolidada para ser reconhecida nesta fase processual”, diz o juiz na decisão.

Denúncia

Conforme a denúncia do MP-AC, na madrugada do dia 7 de agosto de 2023, por volta das 3h50min, durante a Expoacre 2023, no interior do Parque de Exposições, em Rio Branco, o policial penal e ex-diretor do presídio de Senador Guiomard, Raimundo Nonato, impelido por motivo fútil, matou a vítima Wesley Santos da Silva ao efetuar disparos de arma de fogo.

Ele também, impelido por motivo fútil e por razões da condição do sexo feminino, deu início ao ato de matar a vítima Rita de Cássia da Silva Lopes ao efetuar disparos de arma de fogo.

Ainda segundo a denúncia, antes disso, o policial importunou sexualmente a vítima Rita de Cássia ao praticar ato libidinoso, sem a anuência desta.

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