Queimadas, fumaça, baixa umidade e ausência de chuvas. Todos esses fatores contribuem para que a qualidade do ar seja inadequada para a saúde. Nesta quinta-feira, 15, a qualidade do ar na capital acreana, Rio Branco, bateu níveis de poluição quase quatro vezes acima do que o considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Dados dos sensores que monitoram a qualidade do ar, por meio do sistema Purple Air, mostram que a capital concentrou cerca de 58 microgramas por metro cúbico (µg/m³) de material particulado na manhã desta quinta.
A Organização Mundial de Saúde prevê que a quantidade de material particulado por metro cúbico (µg/m³) aceitável é de 15 microgramas pelo período de 24h. Porém, a partir de 12 µg/m³ já oferece risco em uma exposição prolongada.
Com o índice registrado nesta quinta, segundo a plataforma de monitoramento, a população em geral pode sofrer efeitos na saúde com 24 horas de exposição e membros de grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais severos.
Outras cidades também estão com situação preocupante na qualidade do ar, como é o caso de Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul, que estão com concentração de poluentes duas vezes acima do considerado ideal.