O Índice Integrado de Seca (IIS3) referente a julho de 2024, divulgado pelo governo federal nesta terça-feira, 6, aponta uma intensificação da seca no Acre e em outras regiões do Brasil.
O principal fator para essa intensificação, segundo o relatório, foi a redução dos índices pluviométricos, que resultaram em maior estresse vegetativo e umidade do solo diminuída.
As projeções para agosto de 2024 indicam que a situação deve se agravar ainda mais no Acre, Amazonas Mato Grosso, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, exigindo atenção e ações preventivas para minimizar os impactos socioeconômicos e ambientais.
Além disso, o relatório destaca que 32 terras indígenas em todo país estão classificadas em condição de seca extrema e outras 207 em seca severa, a maioria localizada nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Desde junho, o estado do Acre registra seca em 100% de seu território, ou seja, em mais de 152 mil quilômetros quadrados de extensão.