O influenciador Pablo Marçal (PRTB) entrou na Justiça com um pedido de indenização contra José Luiz Datena (PSDB), seu rival na disputa à Prefeitura de São Paulo, pelo episódio em foi vítima de uma cadeirada por parte do apresentador. Marçal pede que Datena o indenize em R$ 100 mil por danos morais.
Na ocasião, Datena arremessou uma cadeira duas vezes contra Marçal após ser provocado pelo influenciador durante o debate da TV Cultura, no dia 15 de setembro. Por causa dos ferimentos, Marçal precisou ser levado ao hospital.
Na petição protocolada nessa terça-feira (24/9) no Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa alega que as agressões “não apenas causaram dor física considerável” em Marçal, mas também “limitaram suas atividades cotidianas e profissionais, interferindo diretamente em sua campanha eleitoral”.
De acordo com o texto, o acontecimento causou constrangimento e humilhação pública a Marçal, que “além de sofrer danos físicos, viu sua imagem pública severamente afetada”. Além da indenização, a petição menciona o desinteresse de Marçal em realizar uma audiência de conciliação ou mediação com Datena.
O feito da cadeirada
Tanto Pablo Marçal quanto José Luiz Datena têm explorado o incidente da cadeirada em suas campanhas eleitorais. Marçal chegou a comparar o episódio à facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018 e à tentativa de assassinato do ex-presidente americano Donald Trump em julho deste ano.
Após a agressão, Marçal publicou um vídeo em que aparece sendo levado de ambulância ao hospital — uma cena que ele posteriormente admitiu ter sido encenada. Já a campanha de Datena usou a cadeirada em uma propaganda eleitoral que dizia: “Datena fez o que você pensou”.
A exploração do incidente, contudo, não surgiu efeito positivo para nenhum dos dois candidatos nas pesquisas de intenções de votos na cidade. Datena, que a princípio chegou a crescer em alguns levantamentos, ficou em quinto lugar na pesquisa Datafolha dessa quinta-feira (27/9). Já Marçal se mantém em terceiro lugar, distante por seis pontos percentuais do líder, Ricardo Nunes (MDB).
Por: Metrópoles