A cultura musical dos seringais acreanos além de rica, está intimamente ligada com a dança. A partir do próximo dia 5 de outubro, no Galpão Açaí, Horto Florestal, em Rio Branco, a Prática Cultural – Baile do Seringueiro será o ponto de encontro para aulas de dança com a mestra Zenaide Parteira e seu esposo, Djalma.
Juntos, compartilharão saberes praticando as danças dos ritmos baques de samba, marcha, xote, valsa, mazurca e de brincadeiras como a Desfeiteira e as Cirandas, todas danças que ocorriam nas festas que chegavam ter 12h de duração nos seringais acreanos. As inscrições podem ser feitas no link: https://forms.gle/MdW74iJr9DvodFBt8.
No Acre, existem diferentes tipos de samba, também conhecidos como baques de samba desde os tempos dos seringais, para cada um deles existe um jeito de se dançar. A palavra “Baque” significa ritmo ou batida, e veio ao Acre com os imigrantes nordestinos. Ritmos que eles trouxeram, como a valsa, a marcha, xote, mazurca, xerém, choros e benditos ganharam sotaques indígenas, e da mesma forma, uma mistura de ritmos indígenas adaptados no violão formaram o Baque de samba.
O projeto integra a programação da Escola de Baques, uma ação de educação musical gratuita e de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial no Acre que em 2024 integra a Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água do Ministério da Cultura, criado para estimular e promover a descentralização dos processos de informação no campo artístico-cultural em todo território nacional.
A gestão do projeto é do Baquemirim por meio do Instituto Nova Era de Desenvolvimento Socioambiental, via Ministério da Cultura – lei nº12.343, de 02 de dezembro de 2010, após seleção em edital que selecionou 70 organizações da Sociedade civil em todo o País.
Mais informações: (68) 99233-5091 / instagram.com/baquemirim/