Os trabalhos do Programa Asfalta Rio Branco na regional do bairro Tancredo Neves tiveram que ser paralisados, nesta terça-feira, 3, após o furto de 10 baterias de máquinas pesadas que estavam estacionadas no Cemitério Jardim da Saudade.
A informação foi confirmada pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. O furto foi descoberto na manhã desta terça-feira, 2, quando as equipes chegaram ao local para iniciar os trabalhos e encontraram as máquinas inoperantes devido à falta das baterias.
O prejuízo estimado ultrapassa R$ 10 mil, e quase 10 equipes de trabalho, com cerca de 70 funcionários, foram paralisadas devido ao ocorrido.
As baterias furtadas, que custam cerca de R$ 1 mil cada, pertencem a seis retroescavadeiras, dois rolos compactadores, um trator agrícola com grade e uma vibroacabadora de asfalto.
Conforme a Prefeitura, cada bateria pesa entre 20 e 30 kg. As máquinas, que foram estacionadas no cemitério por questões de segurança e proximidade com a regional, estavam lá há cerca de três semanas.
“A gente fica triste com isso, porque dá pra se ver que é uma coisa que foi já engendrada antes de chegar aqui. Foram dez baterias, portanto, deve ter carro envolvido, uma série de coisas. Então, isso daí deixa até uma dúvida para nós, se de repente não é um grupo de pessoas que montaram um esquema desse para poder atrapalhar o nosso trabalho que tá sendo feito aqui no Tancredo Neves e que a população está sendo beneficiada”, afirmou o prefeito.
Bocalom destacou ainda o impacto financeiro do crime, com um custo de mais de R$ 300 por hora para cada máquina parada e a necessidade urgente de reposição das baterias.
O diretor-presidente da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb), José Assis, também ressaltou que a paralisação dos trabalhos representa um grande prejuízo tanto financeiro quanto para a comunidade.
“Só um dia de trabalho parado dessas dez equipes tem um reflexo muito grande. Além do impacto financeiro, a população não terá o serviço, o que representa a perda de cerca de 200 toneladas de massa asfáltica”, explicou.
O coronel Ezequiel Bino, chefe do gabinete militar municipal, informou que as autoridades já foram acionadas.
“Acionamos a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar e a Polícia Civil. O batalhão de área já está ciente, e esperamos uma resposta rápida. É um cemitério que ainda não tem câmeras, a exemplo do São João Batista, onde já tem. Então é mais um episódio em que a gente verifica a necessidade desses espaços terem esse sistema. São dez equipamentos grandes, pesados, que não dá em qualquer veículo, são específicos para essas máquinas, então acreditamos que vamos ter sucesso no rastreamento.”
Veja trechos da conversa com o prefeito: