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Cerca de 30 pessoas estão envolvidas no combate ao incêndio na Serra do Divisor

Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Uma verdadeira força-tarefa envolvendo o Corpo de Bombeiros, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e população local está empenhada no combate ao incêndio de grandes proporções que atinge o Parque Nacional da Serra do Divisor, localizado no Vale do Juruá, no interior do Acre.

A área, conhecida por sua rica biodiversidade, está ameaçada pelas chamas que se espalharam devido às condições climáticas. A informação é que o incêndio começou há dias, mas os Bombeiros foram acionados no último sábado, 31, e as equipes foram deslocadas para o local nesse domingo, 1º.

De acordo com o capitão Josadac Cavalcante, comandante do Corpo de Bombeiros do Vale do Juruá, cerca de 30 pessoas estão envolvidas no combate ao incêndio, que inclui membros do Corpo de Bombeiros, brigadistas do ICMBio e moradores locais. No domingo, a equipe chegou ao local por volta das 16h, fez o levantamento prévio da situação, traçou estratégias e os trabalhos de combate às chamas iniciaram nesta segunda-feira, 2.

“Estamos utilizando drones para mapear a extensão exata do fogo, que está afetando, principalmente, a vegetação rasteira. A queima é subterrânea, dificultando a visualização da área atingida”, explicou o capitão Cavalcante.

Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Ele ressaltou que a estimativa atual de 10 a 11 hectares queimados pode ser ajustada com base nas informações mais precisas que serão obtidas até o final do dia.

Em um vídeo, um dos bombeiros que atua na operação, falou sobre os desafios, uma vez que o material combustível acumulado ao longo dos anos, que inclui raízes e vegetação densa, está dificultando os esforços.

“Aqui tem bastante material combustível, apesar das chamas não estarem muito intensas, é uma situação bastante complexa, porque o fogo está praticamente subterrâneo. Vamos ter que fazer os aceiros de toda essa área queimada aqui, fazer a separação do material combustível. Toda cicatriz do fogo vai ter que ser contida, porque apesar de estarmos numa mata mais fechada, e teoricamente teria uma umidade do ar maior para essa chama diminuir, esse material combustível está há muitos anos se acumulado e propício para queima”, comentou.

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