O Rio Madeira, que banha os estados de Rondônia e Amazonas, enfrenta a pior seca de sua história. Atento a esse cenário, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Acre (Sindepac) entrou em contato com as distribuidoras para saber sobre possíveis problemas com o abastecimento na região, uma vez que o manancial é uma das principais vias de acesso para a chegada de combustíveis ao estado.
Todas as distribuidoras consultadas garantiram que não há qualquer risco de desabastecimento. “As balsas estão saindo de Manaus com 1 milhão de litros. Antes da seca, eram transportados 3 milhões de uma só vez. Mas, devido aos bancos de areia e de pedras, há essa cautela”, explicou Delano Lima, presidente do Sindepac.
Mesmo com uma quantidade menor de combustíveis e horário de navegação reduzido, o produto não deixa de ser transportado diariamente. “Além disso, as distribuidoras locais garantiram um estoque reserva para esse período”, assegurou o presidente.
Quanto aos preços, já houve um reajuste repassado pelas distribuidoras aos revendedores no início da seca. Alguns estabelecimentos embutiram os novos valores nas bombas, outros não. Por enquanto, não há previsão de novos reajustes, garantiu o Sindepac.
Fonte: Assessoria Sindepac