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Inteligência artificial é apresentada na Expoacre e promete revolucionar a preservação da floresta

Foto: Iryá Rodrigues

No cenário da Expoacre, um novo marco para a tecnologia local foi apresentado: a primeira inteligência artificial desenvolvida integralmente no Acre. Com apenas nove meses de desenvolvimento, a IA foi criada pela startup acreana Wood Chat e já é reconhecida por importantes órgãos como a Suframa.

Liderada pela engenheira civil Fernanda Onofre, a solução visa facilitar o reconhecimento de espécies de madeira da Floresta Amazônica por meio de visão computacional e está integrada ao WhatsApp, oferecendo uma abordagem prática para fiscalizações e manejo sustentável.

Segundo Fernanda, a Wood Chat funciona como uma “professora da floresta”, com foco na conscientização ambiental e preservação da biodiversidade.

“A nossa IA é voltada 100% para a Amazônia, ajudando na identificação de madeiras, o que é essencial para combater o desmatamento ilegal e promover o manejo florestal sustentável”, explicou. Além de orientar madeireiros e órgãos de fiscalização sobre as espécies de madeira, a tecnologia também educa a população sobre os cuidados necessários com a floresta.

Na Expoacre, a Wood Chat oferece um serviço inovador: a assistente virtual, chamada Violeta, que responde a perguntas sobre a preservação da diversidade florestal e espécies madeireiras da Amazônia.

O público pode interagir com a IA através de um chatbot, que ensina de forma simples e acessível a importância da preservação ambiental. “Estamos aqui para mostrar que a tecnologia pode ser uma grande aliada na proteção da nossa floresta”, afirmou a CEO.

O projeto segue em exibição na Expoacre até domingo, 9, no espaço do Sebrae, onde os visitantes podem experimentar a tecnologia e aprender mais sobre o impacto positivo que ela pode gerar para a preservação da floresta.

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