É quase poético, mas nesta quinta-feira, 5, no Dia da Amazônia, choveu em Rio Branco. A capital não registrava chuvas significativas desde maio.
Rio Branco tem passado por momentos difíceis devido à grande estiagem que atinge a cidade. Segundo dados da Defesa Civil Municipal, no mês de agosto, o último registro de chuva foi no dia 9, um acumulado de pouco mais de 1 milímetro.
De acordo com previsão do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), há previsão de mais chuvas nesta sexta-feira, 6, mas desta vez, em áreas isoladas do oeste do Estado.
De acordo com o tenente-coronel da Defesa Civil Municipal, José Glácio, embora a chuva tenha sido fraca, infelizmente, não chega a interferir no nível do Rio Acre na capital. “Mas ameniza a cortina de fumaça, esta neblina de fumaça que está na cidade”, enfatiza.
A média de chuvas para os meses foi baixa desde maio, em seguida junho teve apenas três registros de chuvas, julho não houve precipitações e agosto apenas uma.
A falta de chuva tem impactado consideravelmente o nível do rio que está próximo a atingir a menor cota histórica já registrada, que foi de 1,25 metro, em setembro de 2022.
No dia 28 de junho, o prefeito Tião Bocalom assinou um decreto de emergência em razão do baixo nível do Rio Acre e da falta de chuvas na capital.