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Poluição do ar na capital do Acre está quase 32 vezes acima do aceitável pela OMS, apontam sensores

Poluição do ar na capital do Acre está quase 32 vezes acima do aceitável pela OMS, apontam sensores

Foto: Maíra Martinello

A capital do Acre, Rio Branco, vive mais um dia de poluição extrema, encoberta por uma espessa camada de fumaça resultante das queimadas e da seca intensa que assolam a região.

Os sensores que monitoram a qualidade do ar, por meio do sistema Purple Air, indicam que, na manhã desta sexta-feira, 20, a concentração de material particulado no ar alcançou 478 microgramas por metro cúbico (µg/m³), um número 30 vezes superior ao limite de 15 µg/m³ estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como aceitável para a saúde humana.

De acordo com os padrões da OMS, qualquer nível de poluição acima de 12 µg/m³ já representa risco à saúde, especialmente em exposições prolongadas. No entanto, os atuais níveis registrados em Rio Branco colocam toda a população em perigo.

“Alerta de saúde sobre condições de emergência: todos têm maior probabilidade de serem afetados com 24 horas de exposição”, alerta a plataforma Purple Air.

Nível “perigoso” de poluição

A situação crítica também tem sido monitorada pela plataformas IQ Air, que classifica a qualidade do ar da capital acreana como “perigosa”, a pior categoria na escala de poluição, acima de “insalubre” e “muito insalubre”.

Segundo a plataforma IQ Air, que monitora a qualidade do ar mundialmente, o nível registrado coloca a cidade no topo das mais poluídas do Brasil, à frente de outras capitais da Amazônia como Porto Velho (RO) e Manaus (AM), e também de grandes centros urbanos, como Campinas (SP).

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