O Acre tem seis unidades de conservação na lista das 10 mais destruídas da Amazônia Legal no mês de julho. Os dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Entre as unidades estão a Resex Chico Mendes, em 1º lugar no ranking, a FES do Rio Gregório, em 5º, a Resex Alto Juruá, em 6º, a FES Afluente do Complexo do Seringal Jurupari, em 7º lugar, a FES do Mogno, na 8ª posição, e a FES do Antimary, na 10ª posição.
O levantamento mensal mostrou ainda que o desmatamento no Acre aumentou 60% em um ano. O estado desmatou 142 quilômetros quadrados em julho, sendo que no mesmo mês no ano passado, o registro foi de 89 Km².
A destruição acumulada no período de janeiro a junho deste ano foi de 189 km². No mesmo período no ano passado, o acumulado estava em 133 km² de área desmatada. Ou seja, uma alta de 42%.
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área de 9 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão).
Os dados mostram ainda que, no acumulado de agosto de 2023 a julho de 2024, o estado acreano registrou 389 km² de desmatamento. O número é 31% menor que o registrado entre agosto de 2022 e julho de 2023, que foi de 566 km² de área devastada.