O que definiu que as aulas da rede estadual, nesta semana, seriam remotas foi a taxa de ocupação de leitos. A informação foi repassada pelo secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira, 9, na Casa Civil. Segundo o gestor, a atual taxa de ocupação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica está abaixo dos 60%.
“E este dado será o nosso norteador para a tomada de decisões. Além do mais, medidas simples podem ser adotadas em casa: aquela máscara cirúrgica, que era utilizada na época da Covid-19, pode ser utilizada no momento que tiver que sair de casa, no momento que estiver que estar exposto ao meio ambiente, a hidratação, tudo isto pode minimizar os efeitos do nosso contato com a toxicidade do ar”, explica Pascoal.
Ainda de acordo com o secretário, há recomendações para a utilização de umidificadores de ar. “Caso não tenha umidificador, use uma toalha molhada na cabeceira da cama para ajudar a deixar o ambiente um pouco mais ameno”, exemplificou, lembrando ainda que a população que corre mais riscos são as crianças com menos de cinco anos e idosos acima dos 60. “Além de pacientes que têm algum tipo de doença respiratória”.
Pascoal relembrou ainda que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão com atendimento estendido nestes tempos. “Caso você perceba que o seu avô ou filho está com algum quadro respiratório, procure uma unidade de saúde”, reiterou, admitindo que houve procura no atendimento, mas que o monitoramento da taxa de ocupação de leitos, principalmente de UTI e pediátricos, estão abaixo dos 60%. “Destes 60%, metade são de pacientes com quadros respiratórios”.
O secretário reiterou que algumas mudanças de hábitos fáceis podem ser tomadas para evitar piora no quadro de saúde. “Evitar atividade física, pelo menos nesses períodos em que a toxicidade do ar é maior e beba muita água”, finalizou.