O mês de agosto de 2024 apresentou uma queda significativa no número de ocorrências de roubos registradas por meio do serviço de emergência 190 no Estado do Acre. Ao todo, foram contabilizadas 149 chamadas classificadas como roubos, representando uma redução de 5,1% em relação ao mês anterior, julho de 2024, que registrou 157 ocorrências. Esta marca faz de agosto de 2024 o mês com a menor frequência de roubos no Acre nos últimos 140 meses, ou seja, nos últimos 11 anos e oito meses. O estudo foi divulgado pelo observatório de análise criminal do Ministério Público do Estado do Acre.
O secretário de estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, destaca que esses dados são um importante indicativo do esforço contínuo das forças de segurança em combater a criminalidade no Estado, refletindo um cenário de segurança que, embora ainda desafiador, mostra sinais de progresso na redução de roubos. “Este resultado é um reflexo do trabalho árduo e comprometido das nossas forças de segurança, que têm se empenhado em combater a criminalidade e garantir a proteção da nossa população”, disse.
Analisando as ocorrências de agosto, 77 delas (51,7%) ocorreram na área da 1ª regional, que abrange a capital e o município de Bujari. A 2ª regional, também na capital, registrou 32 ocorrências (21,5%), enquanto a 3ª regional, englobando a capital e Porto Acre, teve 13 ocorrências (8,7%). As demais áreas registraram números menores: 7 ocorrências (4,7%) na 4ª regional (Juruá), 6 (4,0%) na 5ª regional (Tarauacá/Envira), 1 (0,7%) na 6ª regional (Purus), 6 (4,0%) na 7ª regional (Baixo Acre) e 7 (4,7%) na 8ª regional (Alto Acre).
A análise aponta os dias da semana com maior incidência de roubo, o sábado apresentou destaque, com 19,5% dos casos, seguido pela segunda-feira com 18,1% e a sexta-feira com 15,4%. Por outro lado, o domingo teve a menor frequência, com apenas 8,1% das ocorrências. Em relação ao período do dia, 42,3% dos roubos ocorreram à noite, sendo que 27,0% dos casos noturnos se concentraram às 19 horas e 23,8% às 20 horas. No período da tarde, 21,5% das ocorrências foram registradas. “Sabemos que ainda há muito a ser feito. Continuaremos a intensificar nossas ações, focando em áreas onde os índices de criminalidade ainda são preocupantes. É essencial que a população continue a colaborar, denunciando atividades suspeitas, por meio dos nosso números emergências e participando ativamente das iniciativas de segurança”, complementou o secretário.
Em relação aos locais que mais tiveram ocorrências, 73,8% dos roubos foram registrados em vias urbanas, enquanto 8,1% ocorreram em estabelecimentos comerciais e 6,7% em residências. As motocicletas estiveram envolvidas em 16,1% dos casos, seja como objeto utilizado para o cometimento do crime ou como produto subtraído, representando 13,4% das ocorrências. No que diz respeito às armas utilizadas, 26,8% dos autores estavam armados com armas de fogo ou simulacros, e 12,1% utilizaram armas brancas. Por fim, 45,6% das ocorrências resultaram na roubo de celulares.