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Operação Consequência: quatro são apreendidos por atos infracionais graves em Rio Branco

Os mandados de internação se referem a crimes distintos, incluindo homicídio, roubo, estupro de vulnerável e tentativa de homicídio, com cada suspeito respondendo por atos infracionais isolados. Fotos: cedida.

Quatro mandados de internação destinados a dois homens e duas mulheres foram cumpridos ao longo de toda esta semana pela Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). Os jovens são apontados como autores de atos infracionais análogos a roubo e homicídio, ocorridos na capital, Rio Branco.

Um dos apreendidos, de acordo com as investigações, tem possível envolvimento em uma decapitação ocorrida em 2019, fato que chamou a atenção pela brutalidade. Os mandados de internação se referem a crimes distintos, incluindo homicídio, roubo, estupro de vulnerável e tentativa de homicídio, com cada suspeito respondendo por atos infracionais isolados. As apreensões ocorreram nos bairros Aroeira, Distrito Industrial e Calafate.

Segundo o delegado titular da DEPCA, Francisco Canidé Dantas, a operação reflete o empenho contínuo da Polícia Civil em combater a criminalidade entre menores de idade, agindo tanto na prevenção quanto na repressão de atos infracionais. “Estamos trabalhando intensamente para garantir a segurança da população e também para responsabilizar os jovens envolvidos em atos graves. Cada caso é tratado com o devido rigor, e nossas equipes estão atentas às ameaças que afetam nossa comunidade”, afirmou o delegado.

Além das apreensões realizadas nesta semana, a DEPCA também cumpriu dois mandados de Busca e Apreensão e outro de internação nos últimos 90 dias, relacionado a um ato infracional análogo ao tráfico de drogas. Parte das investigações envolveu crimes cibernéticos, com destaque para infrações graves cometidas na plataforma Discord. Entre os crimes apurados estão o induzimento à automutilação, estupro virtual e invasão de perfis em redes sociais.

O delegado Francisco Canindé afirmou que o trabalho integrado entre as esquipes permitiu resultados mais efetivos. “Especialmente em casos complexos, como os que envolvem crimes cometidos no ambiente virtual. A DEPCA continuará atuando firmemente para combater a violência entre jovens e garantir a justiça”, concluiu.

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