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Ativista da causa animal, Vanessa Facundes comenta sobre situação de bovino que fugiu da Arena de Rodeio

Ativista da causa animal, Vanessa Facundes comenta sobre situação de bovino que fugiu da Arena de Rodeio

Foto: Assessoria

A ativista e candidata a vereadora pelo NOVO Vanessa Facundes comentou na manhã desta segunda-feira, 9, acerca do caso do bovino que fugiu da arena de rodeio na Expoacre, na última sexta-feira, 6. Para a candidata, é notório que o animal estava em desespero e passando por estresse.

Vanessa afirma entender que o caso foi uma fatalidade, supostamente causada por irresponsabilidade. “Eu me solidarizo por todos aqueles que acabaram virando vítimas dessa situação, que foram atingidas pelo animal; mas também entendo que o boi pode ter sido submetido ao estresse do momento”, diz.

Há mais de dez anos, Vanessa realiza um trabalho de fiscalização própria, com o apoio de ONGs e outras pessoas, dos animais que ficam expostos na Expoacre e, para a Facundes, os bovinos que ficam na feira estão para o lucro e divertimento.

“Se as pessoas querem lucrar através da vida dos animais, elas têm que associar isso ao bem-estar deles, o que parece não ter sido o caso. Aquele animal estava ali, solto, desesperado, e naquele momento de desespero, machucou os seres humanos e trouxe prejuízo aos empreendedores”, diz, acrescentando que a vida de todos fica em risco. “Inclusive, a integridade física dos que estão aproveitando a feira. Você tem que tratar bem os animais para que você tenha uma humanidade em segurança”, reitera, acrescentando que há o habitat natural dos bichos e, por isso, é natural que exista mudança no comportamento deles. “Quando eles [os animais] são tirados de lá, ocorrem situações dessa natureza”, reflete.

Soluções

Vanessa diz entender que esta não seja uma competência do município, mas do Estado; porém, vereadores que dão valor à causa animal podem ter conversas e pressionar para que haja uma fiscalização maior e mais efetiva. “E podem [os vereadores] ajudar também nessa questão dos maus tratos. É uma iniciativa que, quando o município não faz, o Estado pode fazer, já que é um direito coletivo, direito de todos”.

Facundes finaliza explicando que uma fiscalização mais rígida,
com a presença de veterinários em massa, por exemplo, poderia amenizar o problema. “O poder público pode exigir esta maior rigidez, e vimos agora o que um animal pode fazer caso esteja em situação de risco próprio. É por todos”.

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