As denúncias contra o agora ex-ministro de Direitos Humanos e Cidadania Silvio Almeida fez com que uma chuva de pronunciamentos e opiniões viralizassem na internet, e a acreana Marina Silva também manifestou, na tarde desta sexta-feira, 6, apoio à ministra Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do Brasil.
As acusações contra Almeida envolvem assédios sexuais e comportamentos inadequados, e o presidente Lula teria considerado “insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações”.
Em rede social, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou ter vivido horas especialmente tristes e dolorosas àqueles que acreditam e defendem os direitos humanos.
Marina enfatiza que, em um contexto assim, todos perdem, acrescentando que nenhuma manifestação poderia ser mais clara e contundente do que a da própria ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, que diz: “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência. (…) Sabemos o quanto mulheres e meninas sofrem todos os dias com assédios em seus trabalhos, nos transportes, nas escolas, dentro de casa. E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo”.
Silva ainda manifesta solidariedade a Franco. “E também às demais mulheres que se juntaram às denúncias de assédio. Desejo-lhes a escuta e o acolhimento tão fundamentais nesses momentos de dor. Só elas podem expressar a profundidade do desconforto que importunações sexuais representam em suas vidas”
Direito amplo de defesa
A ministra do Meio Ambiente também enfatiza que Silvio de Almeida deve ter garantido o amplo direito de defesa. “Mas esse acontecimento traumático trouxe um importante ensinamento ao país. Mostrou que, embora o assédio, o desrespeito e outras violências contra as mulheres ainda façam parte de nosso cotidiano, esses comportamentos são definitivamente inaceitáveis e, cada vez mais, haverá denúncias e reação moral, institucional e legal contra eles”.
Ações do governo
Após a exoneração de Almeida da pasta, a Polícia Federal abriu um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.
Leia o pronunciamento de Marina Silva na íntegra:
As últimas horas foram especialmente tristes e dolorosas para nós que acreditamos e defendemos direitos humanos, lutamos pela dignidade humana e combatemos quaisquer formas de racismo e de violência contra a mulher.
Perdemos todas e todos no episódio que culminou com a demissão do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.
Nenhuma manifestação poderia ser mais clara e contundente do que a da própria ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial: “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência. (…) Sabemos o quanto mulheres e meninas sofrem todos os dias com assédios em seus trabalhos, nos transportes, nas escolas, dentro de casa. E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo.”
Minha solidariedade e apoio à ministra Anielle e também às demais mulheres que se juntaram às denúncias de assédio. Desejo-lhes a escuta e o acolhimento tão fundamentais nesses momentos de dor. Só elas podem expressar a profundidade do desconforto que importunações sexuais representam em suas vidas.
O ex-ministro Silvio Almeida certamente terá garantido o seu mais amplo direito de defesa. Mas esse acontecimento traumático trouxe um importante ensinamento ao país. Mostrou que, embora o assédio, o desrespeito e outras violências contra as mulheres ainda façam parte de nosso cotidiano, esses comportamentos são definitivamente inaceitáveis e, cada vez mais, haverá denúncias e reação moral, institucional e legal contra eles.
Como afirmou a nota publicada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o presidente Lula considerou insustentável a manutenção do ministro no cargo, dada a natureza das acusações. E o governo reiterou seu compromisso com os direitos humanos, reafirmando que “nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”.
s últimas horas foram especialmente tristes e dolorosas para nós que acreditamos e defendemos direitos humanos, lutamos pela dignidade humana e combatemos quaisquer formas de racismo e de violência contra a mulher.
Perdemos todas e todos no episódio que culminou com a demissão do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.
Nenhuma manifestação poderia ser mais clara e contundente do que a da própria ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial: “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência. (…) Sabemos o quanto mulheres e meninas sofrem todos os dias com assédios em seus trabalhos, nos transportes, nas escolas, dentro de casa. E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo.”
Minha solidariedade e apoio à ministra Anielle e também às demais mulheres que se juntaram às denúncias de assédio. Desejo-lhes a escuta e o acolhimento tão fundamentais nesses momentos de dor. Só elas podem expressar a profundidade do desconforto que importunações sexuais representam em suas vidas.
O ex-ministro Silvio Almeida certamente terá garantido o seu mais amplo direito de defesa. Mas esse acontecimento traumático trouxe um importante ensinamento ao país. Mostrou que, embora o assédio, o desrespeito e outras violências contra as mulheres ainda façam parte de nosso cotidiano, esses comportamentos são definitivamente inaceitáveis e, cada vez mais, haverá denúncias e reação moral, institucional e legal contra eles.
Como afirmou a nota publicada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o presidente Lula considerou insustentável a manutenção do ministro no cargo, dada a natureza das acusações. E o governo reiterou seu compromisso com os direitos humanos, reafirmando que “nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”.
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