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Opinião: “A quem interessa a taxação de grandes fortunas”

A Câmara Federal rejeitou, no dia 30 de outubro, a proposta de criação do Imposto de Grandes Foortunas – IGF.

Por 262 votos contrários e 136 favoráveis, a Câmara rejeitou a taxação de grandes fortunas.

Com uma população majoritariamente pobre, e um discurso “pró-redução das desigualdades”, não se esperava muito apoio em uma pauta como essa.

Não podemos, porém, esquecer exemplos mal-sucedidos da tentativa de aumento de tributos, por qualquer que seja a boa vontade. Até porque “de boa vontade o inferno já anda fazendo hora extra”.

A Noruega, país com economia de primeiro mundo, por exemplo, andou esquecendo o que a famosa “Curva de Lafer” sempre ensinou, e aumentou a tributação das grandes fortunas.

O resultado foi a perda de US$ 594 milhões em arrecadação anualmente, devido à migração de grandes empresas e empresários após o aumento.

Ironicamente, podemos afirma que: ainda bem que na Noruega não existem pobres. Porque, sem esse valor, fatalmente eles seriam os prejudicados.

Parabenizo a Câmara Federal pela defesa que fizeram aos mais necessitados, em especial aos nossos deputados Roberto Duarte e Coronel Ulisses, que enfrentaram um discurso velho, mas mantiveram suas convicções em ajudar nosso povo.

Nós precisamos gerar emprego, renda e oportunidade e, no mínimo, não atrapalhar quem se dedica, carregando nossa economia nas costas.

* Marcello Moura é empresário presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre – Acisa.

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