O Acre deve ser o último estado a erradicar a pobreza extrema no País, segundo projeção da plataforma Brasil em Mapas. As informações, divulgadas na tarde desta quinta-feira, 24, apontam ainda que o estado deve chegar ao patamar apenas em 2033.
Para o estudo, a plataforma utilizou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de modo que foi projetado o ano relativo à erradicação da pobreza extrema nas unidades federativas, seguindo o parâmetro do Banco Mundial.
Extrema pobreza ou miséria são aqueles que sobrevivem com menos de US$ 2,15 por dia, o equivalente – segundo a cotação desta sexta-feira, 25 – a R$12,18.
Ainda de acordo com o instituto, “a população em extrema pobreza no Brasil é 4,4% da população, 9,5 milhões de pessoas nesta condição”. Além disso, a pesquisa revela que, de acordo com o parâmetro, alguns estados brasileiros já erradicaram a população miserável: Santa Catarina (em 2005), Distrito Federal (em 2009), Mato Grosso do Sul (em 2009), Goiás (em 2011), Mato Grosso (em 2011), Minas Gerais (em 2011), Espírito Santo (em 2011), São Paulo (em 2011), Paraná (em 2011) e Rio Grande do Sul (em 2012).
“O indicador desta pesquisa é exclusivo, pois muitos locais no Brasil não convivem mais com a mesma percepção e realidade de miséria da vivida nos anos 80 e 90, e os dados existem mas nunca foram expostos com estes parâmetros para reflexão”, reitera a plataforma, segundo pesquisa da plataforma.
Em 2025, a projeção é que onze estados alcancem a erradicação de suas pobrezas extremas, dentre eles a Bahia e Amazonas. Em 2026 o Ceará e Sergipe. O Maranhão erradicará em 2027, e o último, o Acre.