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Acre registra 29 surtos de doenças transmitidas por alimentos entre 2019 e 2024, aponta Saúde

Foto: Arquivo/Reprodução

Entre 2019 e 2024, o Acre registrou 29 surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), distribuídos em sete municípios do estado, conforme nota técnica divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre).

As cidades mais afetadas são Cruzeiro do Sul e Rio Branco, com sete notificações cada, seguidas por Plácido de Castro (6 casos) e Brasiléia (5 casos). Feijó, Manoel Urbano e Tarauacá registraram casos pontuais, com um ou dois surtos durante o período.

Conforme o documento, o aumento expressivo de DTAs tem sido observado em escala global, motivado por fatores como o crescimento populacional, urbanização desordenada, expansão de serviços de alimentação de rua e “fast-food”, e uma fiscalização insuficiente quanto à qualidade dos alimentos.

O consumo de produtos frescos sem manipulação e higienização adequadas também figura entre os fatores de risco, conforme destaca a Sesacre.

Sintomas e protocolo de notificação

As DTAs manifestam sintomas variados, incluindo náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, febre e mal-estar geral. Em casos mais graves, os sintomas podem levar a complicações significativas para a saúde.

Para evitar complicações, a nota técnica destaca que as investigações dos surtos de DTA devem ser conduzidas pelas vigilâncias epidemiológica, sanitária, ambiental, laboratorial e de saúde do trabalhador, com apoio de profissionais de outras áreas, como agricultura e pecuária, sempre que necessário.

O diagnóstico laboratorial em surtos de DTA inclui análise de amostras clínicas, como fezes e sangue, bem como de alimentos e água suspeitos, que devem ser coletados antes do descarte e da administração de antibióticos. A investigação busca identificar fontes de contaminação comuns, especialmente em produtos de origem animal, como leite não pasteurizado e carne malcozida.

Para reduzir o risco de novos surtos, a Sesacre reforça algumas práticas básicas de prevenção:

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