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Estado acompanha reintegração de posse em terrenos ocupados irregularmente no bairro Cidade do Povo

Estado acompanha reintegração de posse em terrenos ocupados irregularmente no bairro Cidade do Povo

Equipes da Sehurb orientam o cadastro das famílias no aluguel social e inscrição no programa de moradia social. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Com o objetivo de cumprir a ordem judicial expedida pelo Poder Judiciário, entidades representando o governo do Acre acompanharam o cumprimento de reintegração de posse no bairro Cidade do Povo, em Rio Branco, na manhã desta terça-feira, 29.

De acordo com o responsável da Polícia Militar na reintegração, coronel Kleison Albuquerque, o Estado está acompanhando de perto a operação, e o planejamento é de concluir a ação em dois dias.

“O objetivo da operação é cumprir a medida judicial, essa área foi ocupada de forma irregular e o Poder Judiciário deu o mandado de reintegração, e estamos aqui para fazer cumprir a medida. O Estado está aqui apenas para execução da medida expedida pelo juiz. Já viemos antes e orientamos a população. Tomamos uma série de cuidados”, explicou.

A polícia não registrou nenhuma ocorrência e a ação ocorre sem necessidade de intervenção das forças policiais e dentro do cronograma.

A área, de aproximadamente 8.000m² será destinada à construção de unidades habitacionais dentro do Programa Pró-Moradia e do Minha Casa Minha Vida.

Ariadne Wassem, diretora operacional da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb) e responsável por acompanhar o processo de reintegração, explica que a secretaria realiza o cadastro das famílias que atendem aos requisitos para o aluguel social.

Estado acompanha reintegração de posse em terrenos ocupados irregularmente no bairro Cidade do Povo
Ariadne explica que o Estado já estava em contato com a comunidade, orientando sobre os procedimentos. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

“A Sehurb acompanha a retirada dessas ocupações. Nosso objetivo é disponibilizar esse terreno para a construção de unidades habitacionais. Algumas unidades já estão contratadas e outras em contratação. Identificamos 32 terrenos irregulares, e apenas 11 são de famílias. Até o momento atendemos 6, mas esperamos atender todas as 11. Os outros terrenos eram comércios ou igrejas”, disse.

Só podem requisitar o aluguel social os ocupantes irregulares de lotes residenciais. Além disso, a Sehurb orienta também para a inscrição dessas pessoas no programa de habitação popular do Estado, o Pró-Moradia, e no do governo federal, Minha Casa Minha Vida. A secretaria também auxilia no transporte de objetos pessoais de quem não tem condições.

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