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Grávida de 6 meses tem morte cerebral e é mantida viva para salvar bebê no Acre; família pede ajuda para enxoval

A pequena Cecília Vitória, que nasceu prematura, luta pela vida na UTI Neonatal em Rio Branco, após sua mãe, Gisele Gomes, de 22 anos, sofrer um aneurisma cerebral no 6º mês de gestação. O caso exigiu que os médicos mantivessem Gisele viva por meio de aparelhos até que Cecília pudesse nascer com segurança.

A tia da jovem, Fanny Kelly Gomes, contou que Gisele começou a passar mal na madrugada do dia 1º de outubro, vomitando e reclamando de uma forte dor de cabeça.

“Ela desmaiou e foi levada pelo marido ao pronto-socorro, mas quando chegou lá, não havia mais o que fazer. O médico atestou a morte encefálica”, relembrou Fanny. Mesmo assim, a equipe médica tomou a decisão de mantê-la conectada aos aparelhos, já que o bebê apresentava batimentos cardíacos normais e estava saudável, mesmo com a condição da mãe.

Os médicos prolongaram a gestação o máximo possível, mas na última quarta-feira, 9, ao detectarem uma pequena alteração nos batimentos de Cecília, optaram pela cesariana.

Cecília nasceu pesando menos de 1 kg e segue internada na UTI Neonatal da Maternidade Bárbara Heliodora, enquanto sua mãe foi sepultada no dia seguinte.

Família pede ajuda para o enxoval

Devido à emergência e à situação financeira da família, o enxoval de Cecília não foi preparado. “Gisele estava muito feliz com a chegada da Cecília, era o sonho da vida dela. Mas eles não tinham muito dinheiro, então ela estava deixando para comprar as coisas quando chegasse aos sete ou oito meses”, explicou Fanny. Com o parto prematuro, nada ficou pronto a tempo.

Agora, a família pede a ajuda para garantir itens essenciais como fraldas, produtos de higiene e roupas para o bebê. Quem puder ajudar pode fazer doações diretamente na Maternidade Bárbara Heliodora.

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