29 de junho de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

29 de junho de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

No Acre, economia solidária deve movimentar R$ 2,5 milhões em 2024; entenda modelo

Existem cerca de 480 empreendimentos desse tipo na capital. Eles movimentam a economia local por meio de negócios ligados à alimentação, artesanato, jardinagem, entretenimento, entre outros.

Leandro Chaves por Leandro Chaves
20/10/2024 - 14:00
Foto: Marcos Santos/ Secom

Foto: Marcos Santos/ Secom

Manda no zap!CompartilharTuitar

Um modelo econômico onde não existe a figura do patrão e empregado e que prevalece a inclusão social, a coletividade, o respeito à diversidade e ao meio ambiente. Assim é a economia solidária, uma forma de produção, consumo e distribuição de renda com foco no ser humano, ao invés do capital.

Em Rio Branco, existem cerca de 480 empreendimentos desse tipo, que movimentam a economia local por meio de negócios ligados à alimentação, artesanato, jardinagem, entretenimento, entre outros. Os coletivos realizam feiras semanais na Praça da Bandeira, no Centro, e também participam de grandes eventos na capital e no interior, como a Expoacre, Expoacre Juruá e festivais do Açaí e do Abacaxi, em Feijó e Tarauacá, respectivamente.

A previsão é que esses pequenos negócios movimentem, apenas em 2024, aproximadamente R$ 2,5 milhões, segundo o Fórum Acreano de Economia Solidária, coordenado pelo empreendedor Carlos Taborga.

No Acre, economia solidária deve movimentar R$ 2,5 milhões em 2024; entenda modelo
Presidente do Fórum Acreano de Economia Solidária, Carlos Taborga – Foto: Gabrielly Martins

“A economia solidária é uma forma diferente de fazer negócios, onde prevalece a democracia. Nos coletivos, é um por todos e todos por um. Esse é o nosso maior papel: levar inclusão social, no sentido de que todos podem participar. Nós não trabalhamos o indivíduo, mas, sim, o coletivo”, explica Taborga.

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

Ainda de acordo com o presidente do fórum, a economia solidária tem origem nos primórdios da humanidade e, na Amazônia, é, culturalmente, praticada pelos povos indígenas desde antes do contato com outras civilizações.

“Os indígenas, por exemplo, fazem economia solidária por meio das trocas de produtos sem o uso da moeda. Porque a economia solidária também pode ser uma forma de escambo. Tanto que nós temos os bancos de trocas que não vislumbram o valor, mas sim a necessidade do objeto. Se o meu produto vale R$ 1 e o seu vale R$ 100, mas você quer trocar por aquele de R$ 1, não tem problema, nós vamos trocar”.

No Acre, economia solidária deve movimentar R$ 2,5 milhões em 2024; entenda modelo
Foto: Gabrielly Martins

Taborga reforça que a ideia da economia solidária é garantir melhor perspectiva de vida às pessoas, em especial as que vivem à margem do processo socioeconômico. “Mais de 90% dos empreendedores são mulheres e 70% possuem acima de 60 anos. São pessoas que, geralmente, não têm mais oportunidade de trabalho, devido a pouca escolaridade e a idade avançada, e que encontram na economia solidária uma alternativa”.

Empoderamento econômico

A empreendedora Fátima Lima atua no ramo da economia solidária desde 2006, quando a rede ainda dava seus primeiros passos na capital acreana. Ela começou vendendo artesanato e, hoje, comercializa hambúrguer com o filho, Felipe Richard, e a nora. Ela afirma que boa parte da renda familiar vem de seu pequeno negócio.

No Acre, economia solidária deve movimentar R$ 2,5 milhões em 2024; entenda modelo
Empreendedora de economia solidária, Fátima Lima – Foto: Gabrielly Martins

“Minha entrada na economia solidária se deu por necessidade de cuidar da família. De lá para cá, tudo melhorou muito. A gente aprendeu coisas que não sabia, fizemos vários cursos e capacitações e hoje ganhamos a vida com esse ramo. Como todo trabalho, tem suas dificuldades, mas, se houver foco, a gente consegue fazer dinheiro”.

As formações que Fátima e os demais empreendedores participam são outro elemento fundamental na economia solidária e garantem empoderamento econômico e maior autonomia aos comerciantes.

“Não são apenas as feiras. É também formação e educação, ou seja, a economia solidária é transversal. A gente precisa ter uma sociedade melhor e esse modelo proporciona isso”, reforça o presidente Carlos Taborga.

A “grande mãe” da economia solidária

Uma rede de apoio, formada pela prefeitura de Rio Branco, governo do Acre e, principalmente, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foi fundamental para alavancar esses pequenos negócios na capital. Este último órgão é descrito por Taborga como “a grande mãe” da economia solidária.

No Acre, economia solidária deve movimentar R$ 2,5 milhões em 2024; entenda modelo
Sebrae presta apoio indispensável aos pequenos negócios solidários – Foto: Gabrielly Martins

O Sebrae apoia esses empreendimentos desde o início da estruturação da rede de economia solidária no Acre, por volta de 2003, e, hoje, se firma como o parceiro número um desses pequenos negócios.

“O Sebrae é aquela instituição que, na hora do sufoco, está presente conosco. Esse apoio passa desde a capacitação dos empreendedores até cessão de estrutura para fazermos nossas feiras. É o amigo de todas as horas, que a gente sabe onde ele está e, na hora da precisão, sempre se faz presente. Nos ajuda também quando precisamos fazer eventos como palestras, seminários, conferências e reuniões”, explica o presidente do fórum.

A empreendedora Fátima Lima confirma a importância da parceria. “Sem o apoio do Sebrae a gente conseguiria pouca coisa. Lembro de uma feira que a gente não tinha sequer uma tenda e o Sebrae, muito rapidamente, alugou uma para nós. Ou seja, é um apoio mais que fundamental”, afirma a empresária, que conseguiu financiar um carro com parte dos rendimentos proporcionados pelo seu pequeno negócio familiar.

Questionada se valeu a pena empreender via economia solidária, Fátima respondeu: “Vale! Senão a gente não tava lá. É como o meu filho sempre fala: ‘mãe, se não valesse a pena esse povo não tava aqui’. Tem dificuldade? Tem. Mas vale a pena sim”.

Compartilhe:

  • WhatsApp
  • Publicar
  • Threads
  • Telegram
  • E-mail

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Energisa informa que problema elétrico na ETA I é de responsabilidade do cliente

Próxima Notícia

Família percebe que criança era velada viva em Santa Catarina

Mais Notícias

Rio Branco tem aumento de quase 300% no número de casos de dengue em 2023
2º destaque

Acre registra quase 9 mil notificações de dengue e três mortes pela doença em 2025

29/06/2025
Lançamento da 20ª edição da Expoacre Juruá é marcado para próximo dia 21
3º destaque

Expoacre Juruá 2025 tem programação com Gusttavo Lima, Raça Negra e Wesley Safadão

29/06/2025
Acre realiza 40 cirurgias bariátricas pelo SUS em 2025 e transforma vidas com programa de combate à obesidade
Destaques Cotidiano

Acre realiza 40 cirurgias bariátricas pelo SUS em 2025 e transforma vidas com programa de combate à obesidade

29/06/2025
Rodeio com shows gratuitos promete movimentar Expoacre 2024
4º destaque

Zezé Di Camargo & Luciano, Matheus & Kauan e Jorge & Mateus são atrações confirmadas da Expoacre 2025

29/06/2025
Mais de 700 pessoas participam da 1ª Corrida contra o Trabalho Infantil em Rio Branco
2º destaque

Mais de 700 pessoas participam da 1ª Corrida contra o Trabalho Infantil em Rio Branco

29/06/2025
Maior complexo industrial de café da região Norte será inaugurado no Vale do Juruá
Destaques Cotidiano

Rio Acre segue em declínio e chega a 2,08 metros em Rio Branco

29/06/2025
Mais notícias
Próxima Notícia
Família percebe que criança era velada viva em Santa Catarina

Família percebe que criança era velada viva em Santa Catarina

Homem é vítima de tentativa de homicídio enquanto descansava na varanda de casa

Homem é vítima de tentativa de homicídio enquanto descansava na varanda de casa

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre