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Outubro Rosa: ginecologista do Acre reforça importância de exames anuais e alerta para fatores de risco

Foto: Divulgação/TJ-AC

A campanha do Outubro Rosa se encerra nesta quinta-feira, 31, mas os cuidados com a saúde não devem acabar. Para encerrar o mês, A GAZETA conversou com a ginecologista e obstetra Stephanie Stanger, que reiterou que fazer os exames preventivos anualmente é de suma importância.

No caso de câncer de mama e de colo de útero, de acordo com a médica, o rastreio deve ser feito no tempo certo e na idade certa e, além disso, após os 40 anos de idade, a mulher deve fazer a mamografia anualmente, isso até os seus 74 anos de idade.

“É importante verificar também o histórico pessoal e familiar dessa paciente para avaliar se ela se enquadra no alto risco de câncer de mama. Se ela for uma paciente nesse alto risco, a periodicidade dos exames muda, a mamografia passa a ser antecipada para os seus 30 anos de idade e passa a ser intercalada com a ressonância magnética de mamas com contraste a cada seis meses. O preventivo também deve ser feito de forma manual”, explica.

A ginecologista explica que ninguém está imune ao câncer de mama – inclusive, há casos de tumores em homens – então, ao longo da vida, as mulheres têm de 10 a 12% de chances de desenvolver câncer de mama e, ao contrário do que muitos pensam, a doença não é 90% hereditária.

Ginecologista Stephanie Stanger. Foto: Cedida

“Nós temos alguns fatores importantes que, se somados, trazem um grande incremento, um grande aumento na chance de desenvolver câncer, como o sedentarismo, a ingestão de álcool, ingestão de alimentos ricos em gorduras, como carne vermelha, gema de ovo, leite, aquela gordura do coco”, explicou. Outros fatores que poucos falam é que, após os 35 anos de idade, o uso do anticoncepcional traz um discreto aumento no risco. “Mas segue sendo uma orientação da Federação Brasileira de Ginecologia que as nossas prescrições sigam sendo feitas baseadas nos critérios de elegibilidade desse método, uma vez que os benefícios ainda superam os riscos, principalmente porque a população que se encontra no risco maior, uma chance maior de ter o desenvolvimento de câncer, é um perfil de idade em torno dos seus 50 anos para cima. E o que contribui com a prevenção é o rastreio anual mamográfico associado ao cuidado da saúde, essa alimentação balanceada, rica em verduras, frutas, leguminosas, segmento nutricional, atividade física e o principal, sair da zona do sedentarismo”, finalizou Stephanie.

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