A Justiça do Acre condenou sete dos 12 acusados pelo sequestro e assassinato do pecuarista Edney Targa Ingar, crime ocorrido em outubro de 2022. Juntas, as penas dos réus somam mais de 214 anos de prisão. A sentença foi emitida pela Vara Criminal da Comarca de Acrelândia, acolhendo parcialmente a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC).
Dos demais acusados, dois foram absolvidos por falta de provas, enquanto três terão o julgamento finalizado em breve.
O crime ocorreu em 1º de outubro de 2022, quando Targa, de 49 anos, foi sequestrado em sua residência em Acrelândia. Os criminosos exigiram um resgate de R$ 300 mil, mas a vítima foi executada e seu corpo enterrado em uma cova rasa no bairro da Paz, em Rio Branco.
As investigações revelaram que o crime teria sido motivado por uma disputa de terras, decidida judicialmente a favor de Targa, situação que teria levado Edmilson Vieira Mendonça, apontado como mandante, a planejar o crime de dentro do Presídio Francisco de Oliveira Conde.
As condenações individuais foram as seguintes:
- Edmilson Vieira Mendonça: 43 anos e cinco meses de prisão por extorsão qualificada com sequestro e morte, além de roubo.
- César Augusto Gomes de Souza: 39 anos e dois meses.
- Matheus Oliveira do Nascimento: 32 anos e quatro meses.
- Joabi Santos: 27 anos.
- Rikelme da Silva Rola: 24 anos.
- Gezilda Lima Fraga: 24 anos.
- Ilan Silva do Nascimento: 24 anos.
Os outros acusados ainda aguardam novos desdobramentos:
- Antônio da Silva e Naira Katelleyn Rodrigues: absolvidos por falta de provas.
- João Paulo Maciel, Francisco das Chagas e Ladislau Araújo Guimarães: julgamento desmembrado, com decisão prevista até o final do ano.