O chefe do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, coronel Ezequiel Bino, esteve nesta quarta-feira, 16, na sede da Polícia Federal, em Rio Branco, para levar informações e solicitar o apoio federal nas investigações sobre as ameaças de morte direcionadas ao prefeito Tião Bocalom (PL).
A medida foi tomada após a Polícia Civil do Acre alertar a Prefeitura sobre a gravidade das ameaças, que teriam sido articuladas para um possível atentado contra a vida do prefeito na noite dessa terça, 15.
“Essas ameaças foram comunicadas a nós pela Polícia Civil, e a partir disso, tomamos medidas imediatas para garantir a segurança do prefeito. Na noite de ontem, retiramos ele do domicílio e o levamos para outro local seguro. Também reforçamos a segurança e suspenderam algumas agendas, tanto ontem quanto hoje, para termos tempo de verificar a procedência das ameaças junto aos órgãos competentes”, detalhou o coronel.
Reforço na segurança do prefeito
Bocalom já conta com segurança 24 horas, mas diante da ameaça, o efetivo foi triplicado e suas agendas externas foram temporariamente suspensas. O coronel Bino explicou que o aumento no número de policiais tem como objetivo garantir a integridade do prefeito enquanto as investigações avançam.
Além do reforço na segurança pessoal, o Gabinete Militar vai solicitar a atuação da Polícia Federal nas investigações, destacando a importância do apoio federal para lidar com a gravidade da situação.
“Pela gravidade das ameaças, nós gostaríamos muito que a Polícia Federal se envolvesse, pelos mecanismos eficientes de investigação que possuem. Essa é a nossa intenção aqui. A gente trabalha com duas possibilidades. A primeira é de que exista realmente uma ameaça contra a vida do prefeito, o que consideramos gravíssimo e precisamos que todos investiguem. E a segunda, se não é verdade, se falsearam essa ameaça, também é grave. Porque o prefeito tem uma vida pública, ele precisa estar nas obras, nos bairros, visitando a comunidade, e não pode ter a sua liberdade política cerceada por causa de uma ameaça.”
Bino também garantiu que, até o momento, não há indícios de que a ameaça tenha motivação política. “As informações que temos não indicam conotação política. Claro, isso só poderá ser confirmado com o avançar das investigações, mas até agora, não temos evidências nesse sentido”, afirmou.